- A MULHER VESTIDA DO SOL
Três personagens aparecem em Apocalipse 12: a mulher vestida
do sol, o Dragão e o Menino. O catolicismo romano, desconsiderando o simbolismo
profético dessa passagem, afirma que a mulher é Maria, mãe de Jesus. Alguns
teólogos — ignorando o fato de a Igreja ter saído de Jesus (Mt 16.18), e não o
inverso — têm afirmado que a mãe do Menino é a Igreja. Não há dúvida, à luz de
um conjunto probatório, de que aquela mulher representa Israel.
Em Apocalipse 12.17 vemos que o Dragão (Satanás) fará guerra
“ao resto da sua semente”, numa clara referência ao remanescente israelita que
será protegido e absolvido por Deus, no fim da Grande Tribulação (Rm 9.27). A
mulher está vestida do sol, que representa a graça e a glória do Senhor (Sl
84.11; Ml 4.2), pelas quais Israel foi envolvido desde a sua origem.
A mulher tem a lua debaixo dos pés, numa referência à
supremacia de Israel como nação escolhida (Dt 7.6). E também tem uma coroa de
doze estrelas sobre a cabeça. O que isso representa? Os patriarcas que deram
origem às doze tribos formadoras do povo de Israel, incluindo José, são
chamados de estrelas (Gn 37.9, ARA). Sol e lua, no sonho de José, aludem aos
seus pais.
Observe que ela está grávida, com dores de parto, gritando
com ânsias de dar à luz. O privilégio de ter sido escolhido como a nação do
surgimento do Messias (Jo 1.11,12) trouxe — e trará — a Israel experiências
dolorosas (Is 26.17). Quanto ao Dragão, não pode ser outro, a não ser o Diabo
(Ap 20.2, ARA).
O Dragão é grande. Isso prova que o Inimigo, como “deus
deste século” (2 Co 4.4), possui grande força (Lc 10.19). Ele é vermelho. Numa
tradução literal, “avermelhado como fogo”, o que representa a sua atuação
violenta e sanguinária no mundo (Ap 6.4; Jo 10.10). Essa cor também está
associada ao pecado (Is 1.18).
Ele tem dez chifres, que se referem, à luz da Palavra
profética, aos dez reinos que formarão a base do império do Anticristo (Ap
17.12; cf. Dn 7.24). E também possui sete cabeças com sete diademas, que dizem
respeito à plena autoridade que exercerá sobre os reinos da Terra. A semelhança
do Dragão com a Besta enfatiza que esta virá com o poder de Satanás: “o dragão
deu-lhe o seu poder, e o seu trono, e grande poderio” (Ap 13.2).
Menciona-se também uma grande cauda. Isso alude à astúcia do
Inimigo e ao seu baixo caráter (Is 9.15), ao levar consigo, no princípio, a
terça parte dos anjos que não guardaram o seu principado (2 Pe 2.4; Jd v.6).
Muitos hoje ficam impressionados com a facilidade que alguns falsos obreiros
têm de “arrastar” multidões. Não nos esqueçamos de que o primeiro a fazer isso
foi o próprio Diabo.
Em Apocalipse 12.4 está escrito que o Dragão parou diante da
mulher, “para que, dando ela à luz, lhe tragasse o filho”. Desde o princípio, o
Inimigo tem lutado contra Israel, sabendo que por meio dessa nação o Senhor
realizaria a redenção da humanidade. Mesmo assim, o Filho de Davi, o Filho de
Abraão, o Unigênito do Pai (Mt 1.1; Jo 3.16), nasceu em Belém da Judeia (Mt
2.1), no tempo estabelecido pelo Deus soberano (Gl 4.4,5).
Alguns teólogos afirmam que o Filho da mulher vestida do sol
representa a Igreja, ou os mártires, ou os 144.000 judeus selados durante a
Grande Tribulação. Todavia, à luz de Salmos 2.9 e Apocalipse 2.27, não há
dúvida de que o Menino é Jesus Cristo: “E deu à luz um filho, um varão que há
de reger todas as nações com vara de ferro; e o seu filho foi arrebatado para
Deus e para o seu trono” (Ap 12.5).
Foram muitas as tentativas do Dragão (Satanás), ao longo da
História, de destruir a mulher vestida do sol (Israel), para que não desse à
luz. Caim matou Abel, mas Sete deu continuidade à linhagem santa e piedosa, da
qual sugiram os primeiros hebreus (Gn 4-12). Nos dias de Moisés, quando Faraó
mandou matar os meninos israelitas, Deus preservou a muitos deles com vida,
inclusive o próprio Moisés, que se tornou o libertador do povo de Israel (Êx
1).
O rei Saul tentou matar a Davi, pois o Diabo sabia que o
Messias descenderia do trono davídico. Deus mais uma vez frustrou o plano
maligno, preservando a vida de seu servo (1 Sm 18.10,11). Mais tarde, o Inimigo
usou a rainha Atalia para matar os herdeiros do trono de Davi. Mas o futuro rei
Joás foi escondido por sua tia, e, com apenas sete anos, assumiu o reino em
Judá (2 Rs 11). Nos tempos do império medo-persa, o cruel Hamã convenceu o rei
Assuero a exterminar, de uma vez por todas, “um povo cujas leis são diferentes
das leis de todos os povos e que não cumpre as do rei” (Et 3.8). Deus
interveio, e o mal se voltou contra aquele “adversário e inimigo” de Israel
(7.6-10).
Já no período neotestamentário, Herodes intentou matar
Jesus, ainda em sua primeira infância. Mas o Todo-poderoso avisou os magos e
José, o qual levou o Menino para o Egito (Mt 2). No deserto, Ele, já adulto, ao
ser tentado pelo Inimigo, venceu-o por meio da repetição de uma poderosa
declaração: “Está escrito” (4.1-11). Em Nazaré, numa nova tentativa de impedir
que o Senhor chegasse à cruz, o Diabo procurou matá-lo. Milagrosamente, Ele
escapou, “passando pelo meio deles” (Lc 4.17-30).
Mesmo depois de Jesus ter sido assunto ao Céu (At 1.9-11), a
perseguição contra a mulher (Israel) continuou. E ela se intensificará na
segunda metade da Grande Tribulação, quando o Diabo terá maior liberdade —
permitida por Deus, evidentemente — para, através do Anticristo, atacar Israel:
“Quando o dragão viu que fora lançado na terra, perseguiu a mulher [...] E a
serpente lançou da sua boca, atrás da mulher, água como um rio, para fazer que
ela fosse arrebatada pela corrente” (Ap 12.13,15).
Na simbologia profética, águas representam reinos (Is 8.7;
Ap 17.5). Isso mostra que os exércitos do Anticristo marcharão contra Israel
(Ap 16.12,16). Mas o Espírito do Senhor arvorará contra o Inimigo a sua
bandeira (Is 59.19). Ele protegerá o remanescente israelita (Ap 12.6). “E foram
dadas à mulher duas asas de grande águia, para que voasse para o deserto, ao
seu lugar, onde é sustentada por um tempo, e tempos, e metade de um tempo, fora
da vista da serpente” (v.14). Essas asas de águia representam a direção de Deus
(Êx 19.4), através da qual Israel será levado a um lugar seguro (cf. Sl 27.5;
91:1,4).
A mulher (Israel) também terá ajuda dos povos e nações a ela
favoráveis, como vemos em Mateus 25.34-40 (parabolicamente) e em Apocalipse
12.16 (simbolicamente): “E a terra ajudou a mulher; e a terra abriu a boca e
tragou o rio que o dragão lançara da sua boca”. Por fim, o remanescente
israelita será absolvido pelo Justo Juiz e estará seguro, enquanto o Inimigo
ficará parado sobre a areia do mar sem poder prosseguir com seus intentos (Ap
12.16-18, ).
"Houve peleja no céu.Miguel e os seus anjos pelejaram contra o dragão.Também pelejaram o dragão e seus anjos;todavia,não prevaleceram;nem mais se achou no céu o lugar deles.E foi expulso o grande dragão,a antiga serpente,que se chama diabo e satanás,o sedutor de todo o mundo,sim,foi atirado para a terra,e,com ele,os seus anjos"(Ap 12.7-9).
Este dragão é identificado como o próprio Satanás,que de modo especial,exerce controle sobre o governo mundial,no período que acontece a segunda vinda de Cristo para estabelecer o milênio.Até que esse evento ocorra,Satanás tem acesso ao céu e ali acusa os irmãos,assim como fez com Jó.
O lançamento do diabo à terra marca o inicio do mais terrível período da história humana,a Grande tribulação.
Este dragão é identificado como o próprio Satanás,que de modo especial,exerce controle sobre o governo mundial,no período que acontece a segunda vinda de Cristo para estabelecer o milênio.Até que esse evento ocorra,Satanás tem acesso ao céu e ali acusa os irmãos,assim como fez com Jó.
O lançamento do diabo à terra marca o inicio do mais terrível período da história humana,a Grande tribulação.
show de bola! Favoritei!
ResponderExcluirA mulher e o dragão. Viu-se grande sinal no céu, a saber, uma mulher vestida do sol com a lua debaixo dos pés e uma coroa de doze estrelas na cabeça, que, achando-se grávida, grita com as dores de parto, sofrendo tormentos para dar à luz. Viu-se, também, outro sinal no céu, e eis um dragão, grande, vermelho, com sete cabeças, dez chifres e, nas cabeças, sete diademas. A sua cauda arrastava a terça parte das estrelas do céu, as quais lançou para a terra; e o dragão se deteve em frente da mulher que estava para dar à luz, a fim de lhe devorar o filho quando nascesse. (Ap ) Irou-se o dragão contra a mulher e foi pelejar com os restantes da sua descendência, os que guardam os mandamentos de Deus e têm o testemunho de Jesus; e se pôs em pé sobre a areia do mar. (Ap 12.17) Quando, pois, o dragão se viu atirado para a terra, perseguiu a mulher que dera à luz o filho varão; e foram dadas à mulher as duas asas da grande águia, para que voasse até ao deserto, ao seu lugar, aí onde é sustentada durante um tempo, tempos e metade de um tempo, fora da vista da serpente. Então, a serpente arrojou da sua boca, atrás da mulher, água como um rio, a fim de fazer com que ela fosse arrebatada pelo rio. A terra, porém, socorreu a mulher; e a terra abriu a boca e engoliu o rio que o dragão tinha arrojado de sua boca. Irou-se o dragão contra a mulher e foi pelejar com os restantes da sua descendência, os que guardam os mandamentos de Deus e têm o testemunho de Jesus; e se pôs em pé sobre a areia do mar. (Ap ) Poder-se-ia argumentar contra a interpretação desta mulher como símbolo da Virgem Maria o fato de o Apocalípse afirmar que ela “estava grávida, e clamava com dores de parto e sofria tormentos para dar à luz” (Apoc. 12,2).Ora, Nossa Senhora não deu à luz no meio das dores. Por isso , o texto pode ser aplicado aí à Igreja que gera seus filhos em meio das dores, como o diz São Paulo. Entretanto , também a Virgem participa dessas dores espirituais da Igreja ao gerar seus filhos. De modo que , ainda assim, a figura da Mulher do Apocalípse pode, sim, ser aplicada perfeitamente a Nossa Senhora. E para provar que esta mulher é Nossa Senhora, em outro lugar está escrito: “O Dragão vendo que fora precipitado na terra, perseguiu a Mulher que dera à luz o Menino” (Ap 12, 13). A Igreja teria dado à luz a um Menino? Evidente que não! Portanto esta mulher refulgente é unicamente, Nossa Senhora, pois foi ela unicamente que gerou “o menino” prometido (conf. Is 9, 5). “(o Dragão) deteve-se diante da Mulher que estava para dar à luz (…) para lhe devorar o Filho (…) A Mulher fugiu para o deserto, onde (…) foi sustentada por mil duzentos e sessenta dias” (Ap 12, 4.6). De fato, o demônio maquinou contra a vida de Jesus desde seu nascimento, na pessoa do perseguidor Herodes. Maria fugiu então com o filho para o deserto (Egito). Lá ficou por aproximadamente mil e duzentos e sessenta dias (três anos e meio). Ou seja, do ano 7 AC, ano do nascimento de Jesus, conforme atualmente se acredita, até março-abril do ano 4 AC, ano da morte de Herodes. Perfazendo os três anos e meio de exílio, nos quais foi sustentada pela Providência. Verdade seja dita: As atitudes de indiferenças dos protestantes para com ela, demonstram todo desprezo por aquela que deve ser proclamada bem aventurada por TODAS GERAÇÕES (Lucas 1). E não me venham com o velho papo de que apenas não a adoram. Todo católico sabe que Maria não é deusa para ser adorada, mas ela merece ser honrada, pois foi a escolhida para ser a MÃE DO NOSSO SALVADOR.Para um bom entendedor, meia palavra basta concordam ? – Tudo isto se confirma: O pior cego é o que não quer ver, concordam ? Pois a dedução é SIMPLES, não compliquem por puro egoísmo e revanchismo cego: “Se o homem é Jesus é evidente que a MULHER É MARIA e ponto final”
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